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domingo, 19 de dezembro de 2010

Liberta-se pra Viver


É no meu passar, que me perco no olhar
É em cada gesto, que me perco em você
É em cada tempo, em cada movimento
Que o simples se torna complicado
É no meu choro, é no meu berro
Que me desmantelo que me perco

Em atos os quais por melhores que sejam
Nunca se torna aceitável ou simplesmente questionável
Não está no que penso, não está no que ouço, não está no que imagino
Está no convívio, está no toque
No toque do olhar, no toque do corpo, no toque das palavras, no toque de quem somos

Na plenitude do desejo, na plenitude de um beijo
Nas atitudes, as quais interpretam na mais favorável
No desfavor, eu vou fazer o que deve ser feito
Como numa inocência de uma criança
Os atos se tornam surpresos
Maduros a aqueles que se pensam ser
E que no fundo é apenas uma inocente criança

É o que procuro, é aonde paro
E espero que o tempo acabe, e que a vida prossiga
O que o menor se torne grande
E que aquela criança se torne não uma lembrança
Mais uma madura lição

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