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sábado, 18 de dezembro de 2010

Amo-te



Amo-te tanto, meu amor...
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te enfim, de um calmo amor presente,
E te amo além, presente na saudade.

Amo-te, enfim, com grande liberdade...
Dentro da eternidade e cada instante
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente
E de te amar assim muito
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

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